Recebi o texto abaixo por email. Ele simplesmente traduz uma história de amor que poucos conhecem. Como toda história de amor que se preze, esta também é marcante. Como outras grandes histórias, seu final é triste. Mas isso talvez seja mais um ingrediente para amarmos. E cada vez mais. O quanto antes. Reproduzo abaixo na íntegra.
Aproveite cada momento da sua vida ao máximo, passe o maior tempo possível com as pessoas que você ama , torne estes momentos inesquecíveis.
Aproveite a sua vida! Problemas todos têm. E é bom saber que um dia, os de hoje, vão se resolver, e, outros surgirão. Não podemos ficar esperando a ausência deles para sermos felizes!
Muitas vezes ouvimos dentro de uma melodia, uma frase poética bem estruturada, mas, não entendemos o seu significado. Soa bem aos nossos ouvidos! É um prazer ouvi-la. Nesta música do Djavan, casam bem letra e música, o auditório, esboça o desejo de dançar, se movimenta e marca o ritmo com as palmas. Então pensamos: é uma poesia que brotou da mente iluminada do poeta. Mas sem o motivo da inspiração, fica difícil entendê-la. Este o fato que o inspirou: Djavan foi casado com Maria. Ela grávida, souberam que teriam uma filha e o nome escolhido por eles para a menina, foi 'Margarida'. Porém, sua mulher teve um problema na hora do parto e ele teve que optar por ela ou por sua filha. Perdeu as duas por obra do destino. Assim, é possível entender a letra da música, sobre o ponto de vista de Djavan, que para o mundo, transformou sua dor em arte.
Valei-me, Deus!
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor
Eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez
Tudo mudar de vez
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei,
Que amei, que amei, que amei
Será talvez
Que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força
Pra essa moça
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira,
Poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem Margarida nasceu.
8 comentários:
Conheço bem essa música, já fez parte de momentos da minha vida... rs
Beijocas
Minha querida Dama...e de quem essa música não fez parte???rsrsrs Beijão
De arrepiar!
Putz.
Triste mesmo.
Mas sabe, acho que é assim mesmo: é na dor que crescemos, que aprendemos, que evoluímos.
Por mais que pareça injusto.
Por mais que pareça insuportável.
Um beijo querida.
Que lindo post Carla!
Dentre tantas violências e desamores que chegam a nosso conhecimento todos os dias é uma benção saber que ainda há pessoas que acreditam e percebam a importância deste sentimento tão nobre e cujo sentido é cada vez mais tão distorcido...
beijos
Esse email chegou por aqui tambem! nossa achei super... Djavan! melancolicamente linda!
Bj
É conhecendo as histórias por trás das coisas que damos mais valor a elas... Sempre que ouvir essa música agora vou imaginar o tamanho da dor que o levou a escrevê-la...
E mesmo assim ele a gravou, escolheu para o disco e a tornou o sucesso que ainda é. Eu não imagino o que ele sente quando a ouve...
Ai, Carlinha... sempre achei essa música triste, apesar da cadência... não conhecia a história. E a gente deixa mesmo tanta coisa passar... nunca esperamos que tudo se desfaça assim.
Beijo, moça.
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